31 de janeiro de 2009

Visita à Faculdade de Ciências da Saúde -UBI


Os alunos da disciplina de Biologia do 12º ano (turmas A,B e C) foram ontem até à Faculdade de Ciências da Saúde da UBI onde puderam, entre outras coisas, visitar os Laborátórios de Habilidades e determinar os grupos sanguíneos segundo o sistema AB0.
No final da visita decorreu uma sessão com os professores directores dos cursos de Medicina, Ciências Farmacêuticas, Ciências Biomédicas e do novo curso de Biotecnologia, que responderam a algumas dúvidas e questões colocadas pela plateia e puderam esclarecer acerca das saídas profissionais de cada uma das áreas.

30 de janeiro de 2009

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos



Já estão abertas as inscrições para as eliminatórias do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos. Se queres participar, podes inscrever-te junto do teu professor de Matemática ou na Biblioteca. Os jogos são para todos. Mesmo que não frequentes a disciplina de Matemática, podes participar. As regras dos jogos estão disponíveis na Biblioteca. Vai estando atento. Dentro em breve publicaremos aqui as regras para que possas treinar em casa com os teus amigos.

O Núcleo de Estágio de Matemática.

29 de janeiro de 2009

António Alçada Batista



Aniversário Natalício




Nasceu na Covilhã a 29 de Janeiro de 1927 o "escritor de afectos", "com uma sensibilidade feminina", como um dia disse de si próprio. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, apenas exerceu advocacia entre 1950 e 1957, tendo, contudo, deixado uma vasta obra na área da ficção e ensaio. Esteve também ligado ao jornalismo e à edição. São deste defensor da liberdade e dos direitos do homem obras como Peregrinação Interior, Um olhar à nossa volta, Pesca à linha, Nós e os Laços, Catarina ou o Sabor da Maçã, Tia Suzana, meu Amor e O Riso de Deus, entre muitas outras.


Faleceu em Lisboa no passado dia 7 de Dezembro.

28 de janeiro de 2009

Visita de estudo a Queluz e Sintra II

Na passada sexta-feira, as turmas do 11º ano A, B, C, D, E e a turma 92J deslocaram-se a Queluz e Sintra para uma visita de estudo organizada pelas professoras de Português, Maria José Ivo e Maria do Carmo Abrantes que contaram com o apoio dos professores Anabela Jaco, Diamantino Soeiro e Steven Casteleiro .

Em Queluz visitaram o célebre Palácio Nacional e em Sintra, depois de uma recepção na sede do Turismo, percorreram as ruas da vila reconstituindo o percurso Queirosiano. Houve muita animação e as aprendizagens foram muito proveitosas, sobretudo para o estudo da obra de Eça de Queirós Os Maias.
Palácio Nacional de Queluz





Sintra - Percurso Queirosiano







As participantes/colaboradoras do 11ºB


Fotografias cedidas por Renata Azevedo do 11ºB

27 de janeiro de 2009

Projectos da Área de Projecto - II

Vamos conhecer o Zêzere – O nosso projecto
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Foi há cerca de uma década que deixámos de poder usufruir de todos os recursos que o rio Zêzere oferecia às populações em seu redor: acções simples como a lavagem de roupa, a pesca e algumas actividades de lazer são agora proibidas devido á degradante qualidade das águas.
O aumento da poluição do rio preocupa-nos e levou-nos a encarar o trabalho de Área de Projecto como um desafio: queremos perceber o que levou á degradação desta fonte de riqueza e o que realmente podemos fazer para recuperar o esplendor e vitalidade deste tão importante símbolo da nossa região.
Para alcançar estes objectivos, e após alguma pesquisa, propusemo-nos analisar a água do rio (para detectarmos a presença/ausência de poluentes, macro e micro organismos indicadores de poluição e medição dos níveis de CBO) para comprar a qualidade desta ao longo do curso do rio. Vamos depois relacionar as variações da qualidade da água com as diversas actividades antrópicas que se desenvolvem nas margens do rio Zêzere e tentar encontrar formas de minimizar este problema que nos afecta a todos.

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Foto daqui

Falemos agora sobre o rio Zêzere

O rio Zêzere tem nascente na Serra da Estrela, próximo ao Cântaro Magro, a cerca de 1900m de altitude e desagua no Tejo na vila de Constância. O seu nome tem origem nas palavras romanas Ozecharus ou Ozecarus, árvore de pequenas flores brancas e frutos negros, que nasce espontaneamente nas margens do rio. O Zinzereiro, mais conhecido por salgueiro, é uma das plantas mais características destes lugares.
Este rio tem sido, desde há vários anos, objecto constante de utilização hidroeléctrica, pois reúne várias características que o tornam próprio para esta actividade.
O ondular do seu percurso corre por paisagens variadas, ligando povoações de incomparável beleza e riqueza cultural. O decorrer bravio, mediante montes e margens rochosas, contrasta com albufeiras que se formam devido às interrupções que o Homem foi fazendo, tirando, desta forma, o proveito do declive e do caudal do rio.
É assim mesmo o Zêzere, inesperado e surpreendente.

Em relação à fauna podemos encontrar ao longo do Zêzere Trutas, Bogas, Carpas, Achigãs e Enguias ou eirós, alguns dos peixes que sobreviveram às alterações do habitat que encontraram no seio deste rio.
O Sobreiro, a Azinheira, o Pinheiro manso, Pinheiro marítimo, Carvalho roble e o Carvalho negral encontram-se entra as plantas que mais frequentemente se encontram nas margens do rio Zêzere.

Apesar de representar uma mais-valia para as populações que habitam a sua bacia hidrográfica, o Zêzere tem vindo a sofrer com as actividades que ali se desenvolvem: as explorações agrícolas em que se utilizam diversos produtos químicos (fertilizantes e pesticidas) que acabam por se dissolver nas águas do rio, levando à sua poluição. A construção de barragens impede a migração dos peixes, diminuindo a biodiversidade; A pesca com garrafas de carbonato representa um choque nos ecossistemas além de poluir as águas; também os produtos usados na lavagem de roupa poluem a água; a actividade de fábricas e exploração mineira nas suas margens implica descargas (intencionais ou não) de químicos perigosos nas águas do rio; o lançamento de produtos de esgotos domésticos sem qualquer tratamento implica também um enorme decréscimo na qualidade da água do rio.

Futuramente enviaremos mais informações à medida que o nosso trabalho avançar. Esperamos que tenham gostado.
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Ana Vaz, Ana Pires e Sara Felício - 12ºA

26 de janeiro de 2009

Viagens na obra de Eça de Queiroz

Mal nos conhecemos
Inauguramos a palavra amigo!
Alexandre O'Neill
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Foi o que aconteceu com a Drª Cristina Bernardes. Apenas divulgámos um dos sítios em que colabora logo recebemos, desta recente amiga blogosférica, mostras de carinho e partilha.
O comentário que deixou na entrada sobre o Percurso Queirosiano em Queluz-Sintra não podia ficar por ali, meio escondido. Precisa de ar e luz, merece uma entrada própria. Agradecemos a colaboração e a disponibilidade. Vamos, certamente, aproveitá-la.
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"Por uma empatia muito especial, percorri viagens nos romances e contos de Eça de Queiroz, não só em busca de prazer, mas principalmente em busca de algo que me despertasse uma curiosidade muito especial. Desta maneira, iniciei uma longa caminhada sempre na companhia de personagens marcantes da obra queirosiana. Naveguei com Teodorico até à cidade Santa, Jerusalém, em busca de A Relíquia para a sua querida Titi. Enjoei nos paquetes com Teodoro até à China em O Mandarim. Emocionei-me com os amores trágicos que envolveram o Padre Amaro e Amélia em O Crime do Padre Amaro, Luísa e Basílio em O Primo Basílio, Carlos Eduardo e Maria Eduarda em Os Maias, Vítor e Genoveva em A Tragédia da Rua das Flores. Visitei A Capital com Artur. Entediei-me na cidade de Paris, percorri as serras de Tormes e redescobri o riso com Jacinto em A Cidade e As Serras. Descobri a Torre de Gonçalo em A Ilustre Casa de Ramires. Sonhei e viajei em Os Contos, e por fim, descansei em “Um dia de chuva”. Com estas leituras, o meu apreço pela escrita deste autor do século XIX cresceu e foi assim que a minha peregrinação à descoberta deste autor se iniciou."
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in dissertação de mestrado DA DECADÊNCIA À REGENERAÇÃO: JACINTO E O PERCURSO DE AUTO-DESCOBERTA EM A CIDADE E AS SERRAS.
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Sempre que necessitarem estou pronta para colaborar com vocês sobre este fantástico autor da Literatura Portuguesa.
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Cristina Bernardes
Mestre em Estudos Portugueses, actualmente a fazer Doutoramento em Ciências da Educação na área da Administração e Gestão Escolar e colaboradora nos blogues Fascínio das Palavras, Floresta das Leituras e Jardim Fascinante.
Aproveite a boleia no primeiro blogue e fique a saber o que se passou no Congresso Internacional de Promoção da Leitura.

Visita de Estudo a Queluz e Sintra - I




Foi na sexta-feira, dia 23 de Janeiro, que as turmas A, B, C, D e E do 11º ano se deslocaram a Queluz onde visitaram o Palácio e puderam assistir a uma dramatização que contou com a participação de dois alunos da escola.

Em Sintra efectuou-se o percurso Queirosiano (Eça de Queiroz) com a ajuda de um Guia da Câmara Municipal.

A visita de estudo decorreu no âmbito da disciplina do Português.

Preso na rede

Esta rubrica tem estado ausente por manifesta falta de tempo e não de substância, porque o que mais há por este mundo virtual são sítios que merecem visitas frequentes, se não mesmo diárias..
Pois bem, para variarmos das florestas de enganos em que andamos submersos, nada melhor que embrenharmo-nos numa Floresta das Leituras. Trata-se de um blogue colectivo em que os cinco colaboradores, quase todos ligados ao ensino, escrevem sobre o que lêem, sobre os livros/textos que lhes marcam a vida, sobre eventos ligados ao acto de ler, resumindo: exaltam a leitura.
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Como tal, esta entrada vai dedicada a todos os leitores, em especial ao professores-leitores que não desistem de crescer.
Para abrir o apetite aqui fica um dos mais recentes testemunhos, que tem tudo a ver com escola.
Boas leituras!
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Chagrin d'école - Daniel Pennac
"Sempre disse que a escola são os professores. Quem me salvou foram três ou quatro professores" (D. Pennac, 2007, p.57) .
Ainda não está traduzido em português, mas podíamos traduzi-lo por “Insucesso na escola”. Foi uma obra que descobri por acaso, numa citação, e que logo me impeliu para a pesquisa. Como professora, educadora e formadora não o poderia perder. Enfim, depois de muito “bater à porta” de tantas editoras, uma possuía mesmo o original, em língua francesa.
Li, reflecti e fiz a ponte com a nossa realidade. Nada mais parecida. Afinal o que afecta a educação em França é, certamente, o que temos no nosso país. Daniel Pennac dá-nos a verdade nua e crua da realidade escolar e o porquê do insucesso. Ele, o grande pedagogo, pensador, sociólogo e homem de literatura. Com o seu exemplo (ele era um mau aluno, mas daqueles que todos nós conhecemos, um agitador, um desinteressado, um preguiçoso, “un cancre” como se diz em francês, para designar de forma grosseira aquilo que vulgarmente se diz “burro”), qualquer
um que leia o livro chega à conclusão que não há alunos bons nem maus. Há alunos que se encontram perdidos, sem saberem o seu rumo. É necessário que alguém lhes indique o caminho.
Fala-nos dos problemas sociais da actualidade, indicando algumas chaves pedagógicas para pais e professores. Tudo o que ele é o deve a três professores – os seus salvadores. O primeiro de todos, um professor de Língua Materna (para ele o francês), teve a feliz ideia de acabar com as suas desculpas e dissertações para se desculpar da falta de estudo e dos deveres de aluno, pedindo-lhe que escrevesse um romance. Foi este o clic que o chamou à realidade, introduzindo-o no mundo da literatura. Nunca mais deixou o dicionário, os bons escritores e a leitura. É um auto-retrato, cheio de humor e de factos reais, mas saborosos. Fascina-nos com o seu talento e a sua capacidade de contador de histórias.
Só para professores? Não. Essencialmente para pais, tal como ele teve o grande apoio familiar, apesar de todos os insucessos escolares que ia revelando. O suporte familiar nunca falhou. Depois, bastou o feeling de alguns professores para o fazerem despertar. Palmas para Daniel Pennac e para todos os professores que, tal como aqueles que descobriram este prodígio, tanto fazem pelo ensino e pela educação.

Isilda Lourenço Afonso

23 de janeiro de 2009

O que os Outros Dizem de Nós - I

Estabelecimento de ensino da Covilhã está hoje em festa
Escola Campos Melo assinala 125 anos


"O aparecimento da Escola Industrial, que daria lugar à actual Secundária, é festejado com uma exposição, um debate e um jantar comemorativo.
A Escola Secundária de Campos Melo (ESCM) organiza hoje um conjunto de iniciativas destinado a assinalar os 125 anos da fundação da Escola Industrial, da Covilhã, nas instalações onde actualmente funciona. A efeméride é assinalada ao longo de todo o dia, com iniciativas que decorrem no espaço do estabelecimento de ensino e na sede da APAE – Associação dos Antigos Professores, Alunos e Estudantes da Escola Campos Melo, que contará com uma exposição de trabalhos dos alunos, a partir das 14h00.
Depois do painel de debate que se realiza à tarde, com o tema 'Ontem e Hoje, Dinâmicas e Envolvências', (16h00), segue-se a entrega de diplomas de RVCC (18h00), uma visita ao Museu Educativo da Escola (19h30) e um jantar de Homenagem a professores e funcionários aposentados (20h30). Eventos destinados a assinalar a existência de uma Escola de 'relevância na cidade e na região', segundo uma fonte do estabelecimento de ensino.
Foi através do Decreto de 3 de Janeiro de 1884, subscrito pelos Ministros das Obras Públicas e da Instrução Pública, respectivamente António Augusto de Aguiar e Hintze Ribeiro, que surge na Covilhã a Escola Industrial. O objectivo passava por 'ministrar o ensino apropriado às indústrias predominantes n aquella localidade, devendo este ensino ter uma forma eminentemente prática', como refere o documento governamental.
'O filantropo José Maria da Silva Campos Melo (1840-90) cede uma casa situada na Rua dos Tanoeiros (actual Fernão Penteado) para a instalação provisória da Escola, compra a expensas suas o mobiliário e custeia a preparação, em Lisboa, de um seu funcionário, José da Fonseca Teixeira, que virá a ser o primeiro Director', segundo relata a ESCM. As aulas começaram a 16 de Dezembro 1884, com a disciplina de Desenho Industrial."

In: diário XXI, de 09 de Janeiro de 2009.

Ninho de Poetas

Aqui estamos de novo!
Desta vez, com uma colaboradora do 10ºG.
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Rain
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Tudo estava calmo
Tão calmo que nem vivalma se ouvia
Sentia-se a chuva a cair,
E a ser bruscamente levada pelo vento
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Ao som dos meus passos
Meus olhos permaneciam cerrados
Não queria acordar naquele momento!
Queria ficar assim para sempre
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As horas passavam e
O sol ainda não tinha nascido
Pairava no ar o cheiro da terra molhada
Onde o nevoeiro tomara conta da paisagem
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Sentei-me e levei os joelhos à cabeça
Fez com que o tempo parasse para mim
Os minutos passaram a horas
Tudo ficara irreal
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Dormi num sono imenso
Onde o vento frio embatia
Sobre o meu rosto cálido
Onde adejavam os meus cabelos
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Devo ter dormido horas e horas
Mas não me importei
Permaneci imóvel
Com os olhos fechados
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Levantei-me já o sol brilhava
A água que permaneceu da chuva
Reluzia agora dando vida à paisagem
Tudo parecera uma ilusão …
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Ana Filipa Marques
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Se também queres frequentar o nosso "NINHO DE POETAS", envia os teus poemas para clubedojornal@gmail.com.

22 de janeiro de 2009


Um grupo de jovens do ensino secundário da Covilhã decidiu organizar, sexta-feira, na Praça do Município (Pelourinho), pelas 21h00, uma acção de solidariedade para com o povo Palestiniano.
A acção tem como ideias fundamentais:
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- O fim imediato do conflito entre Israel e os grupos Palestinianos;
- O apoio internacional para a resolução da crise humanitária que se vive em Gaza;
- A solidariedade com os 10 mil Palestinianos em Gaza e em particular com as famílias das 1200 pessoas que morreram e as 5 mil que ficaram feridas;
- A instauração da verdadeira Paz no território e não a Paz armada.
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A acção consistirá numa concentração de pessoas em que cada uma traz uma vela.
Fazer-se-á um minuto de silêncio por todas as mortes no conflito.

20 de janeiro de 2009

A História em directo


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Um português de 15 anos na Tomada de Posse

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Registos de neve e sol

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Projectos de Área de Projecto

Elas são Ana Teodózio, Laurie-Anne Oliveira, Leonor Gama e Maria Arrifano, alunas da turma A do 12º ano e frequentam a Área de Projecto de Biologia.
O trabalho que estão a desenvolver tem como tema "Optimização da Produção Artesanal de Queijo".
Visando a divulgação do seu projecto, junto da comunidade escolar entre outros, resolveram criar um blogue cujo endereço pedem divulgação ao BREVES.
Ela aqui fica http://www.queijos-ap.blogspot.com/ e também ali ao lado direito, na secção Projectos deste ano.
Bom trabalho!

A neve

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Batem leve, levemente,
como quem chama por mim...
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim...
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É talvez a ventania;
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
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Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento, com certeza.
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Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
Há quanto tempo a não via!
E que saudade, Deus meu!
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Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
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Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
de uns pezitos de criança...
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E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
- depois em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
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Que quem já é pecador
sofra tormentos... enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!
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E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na natureza...
– e cai no meu coração.
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Augusto Gil - Luar de Janeiro, 1909

19 de janeiro de 2009

Canta, poeta, canta!
Violenta o silêncio conformado.
Cega com outra luz a luz do dia.
Desassossega o mundo sossegado.
Ensina a cada alma a sua rebeldia.


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Versos do poeta-médico e resistente que nasceu a 12 de Agosto de 1907 em São Martinho de Anta, concelho de Sabrosa, e faleceu em Coimbra a 17 de Janeiro de 1995. Há, portanto, 14 anos e dois dias.

Vale a pena lê-lo nestes dias conturbados! A ele e a outros como Sophia:

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Porque
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Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
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Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
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Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
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Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.

17 de janeiro de 2009

Na Senda de Darwin - Prova 4

Prova número quatro dos alunos da turma B do 12º ano, para o concurso "Na Senda de Darwin", promovido pelo ciênciahoje.
Consiste num registo aúdio, simulando a chegada do cientista britânico Charles Darwin, ao cais de Londres.
O registo áudio retrata o momento logo após o seu desembarque, depois da longa viagem a bordo do Beagle, que lhe permitiu recolher dados sobre a diversidade de espécies que observou nos locais visitados. As observações recolhidas consituíram um valioso contributo para fundamentar a teoria sobre a evolução das espécies.
Em 2009 comemoram-se os 200 anos do nascimento de Darwin e os 150 anos da data da publicação da sua obra, "A Origem das Espécies".
Para escutar as restantes provas aqui.

16 de janeiro de 2009

Ninho de Poetas

A partir de hoje, o BREVES_ONLINE conta com este espaço dedicado a todos aqueles que queiram partilhar as suas criações poéticas.
E, como já são muitos os que demonstraram ter talento, aqui fica o primeiro poema:
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Razão
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Chamaram-me à verdade
E tinham razão
Mas o porquê daquela forma
É que eu ainda não encontrei explicação
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Senti-me triste
Porque achei um bocado exagerada
Mas depois de pensar bem
Reparei que estava enganada
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Tenho de deixar
A timidez de parte
Assentar os pés na Terra
E não "andar" em Marte
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Vou tentar integrar-me
Para me sentir bem
Mas não será já tarde
Para me dar com alguém?
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Não custa nada tentar
E é o que vou fazer
Vou fazê-lo o quanto antes
Antes que me venha a arrepender.
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Iolanda Jesus, 10ºG

15 de janeiro de 2009

Peça do Mês de Janeiro de 2009



Este instrumento é utilizado para a demonstração de princípios do electromagnetismo. O telégrafo de Bréguet é constituído por um transmissor e receptor de mensagens alimentados por uma bateria eléctrica. Esta peça está registada em inventário da Escola Industrial Campos Melo com a data de 1934.
Com o valoroso contributo dos colegas do Clube do Museu e do colega João Boléo na reportagem gráfica.

14 de janeiro de 2009

Movimento Pijaminha - 9ºC

A turma C do 9º ano da escola está a dinamizar uma campanha de recolha de pijaminhas para as crianças em internamento no IPO - Instituto Português de Oncologia.

Para isso, qualquer um pode contribuir com uma destas peças de vestuário, que seja novo. Depois é só colocar na caixinha, que se encontra na BE / CRE da escola.
Pijaminha é na caixinha.

11 de janeiro de 2009

Parabéns Campos Melo III

A neve, que começou a cair com intensidade ao começo da noite de 9 de Janeiro, associou-se às comemorações vindo coroar de branco os 125 anos da ESCM.

O jantar de homenagem aos professores e funcionários aposentados, muito concorrido, incluiu uma breve actuação do grupo de danças regionais da escola (aguardam-se a fotos).
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No final do repasto houve lugar para os discursos. A presidente do Conselho Executivo, o vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã e outros professores, incluindo representantes dos Departamentos, tomaram a palavra para enaltecer a estatura pessoal e profissional dos docentes aposentados, sublinhar o valioso contributo de todos e de cada um, para fazer da escola o que ela é, e desejar-lhes as maiores felicidades na nova etapa das suas vidas.
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Os homenageados, os professores José Carlos Lavrador (Matemática), Maria do Carmo Almeida (Inglês), Albertina Matos (Secretariado), Otília Mesquita (Português) e Víctor Borges (Electricidade), usaram também da palavra para agradecer e, sobretudo, para fazer um balanço dos muitos anos de trabalho, de partilha e de dedicação àquela que todos classificaram como a sua segunda casa, a Campos Melo.
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Foi uma noite de emoções e brilhozinhos nos olhos casados com a visão mágica do manto branco que cobria a cidade.
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9 de janeiro de 2009

Parabéns Campos Melo II

" Uma escola que deixou marcas no passado... vivendo o presente em permanente desafio..."

Dra. Isabel Fael, Presidente do Conselho Executivo da ESCM, durante a sessão de abertura do 125º aniversário da escola.
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"Desejo os parabéns à Escola Campos Melo assim como à APAE, pelo aniversário."

Presidente da APAE


"Uma escola com obra que se observa no tempo e nos resultados obtidos (...) Parabéns à Dra. Isabel Fael, em prol do sucesso educativo, para o qual muito tem contribuído (...). Quero realçar a mudança operada na escola pública tendo a Escola Campos Melo estado sempre na linha da mudança, como prova a entrega dos certificados do RVCC, aos alunos."

Directora Regional Adjunta da DREC



"Este ano que seja a continuação do trabalho de excelência que a escola tem desenvolvido na cidade da Covilhã. (...) Uma escola que no passado forneceu ao país técnicos altamente qualificados para a indústria téxtil...Desejo as maiores felicidades."

"A intervenção urbanística nos acessos à escola trará maior segurança aos alunos, aos pais e aos professores..."

Dr. João Esgalhado, Vice-Presidente da Câmara Municipal da Covilhã


"Uma escola que valoriza a manutenção da sua identidade, sendo esta transmitida aos actuais alunos. (...) quero ainda destacar duas das acções mais significativas da acção da escola: a criação do Museu Educativo e do Arquivo da Campos Melo, em parceria com o Museu dos Lanifícios da UBI e o centro RVCC."

Dra. Elisa Pinheiro, Directora do Museu de Lanifícios da UBI

Foram estas algumas das intervenções efectuadas pelos convidados presentes, quer na sessão de abertura, quer no painel "A ESCM Ontem e Hoje: Dinâmicas e Envolvências".

As escolas de Guimarães e Portalegre também criadas no mesmo dia que a Escola Campos Melo estiveram representadas por professores de ambas as instituições que se juntaram às comemorações.

Segue-se um lanche e depois a entrega dos diplomas de certificação do 9º e 12º ano do RVCC. Antes da visita ao Museu Educativo e do Jantar de Homenagem a Professores e Funcionários aposentados far-se-à a entrega dos diplomas aos melhores alunos do 9º ano, relativos ao ano escolar 2007 /2008.

Parabéns Campos Melo I

Começaram às 10:00h as celebrações dos 125 anos da nossa escola.
Na primeira actividade, o peddy-paper, participaram 16 equipas de entre as quais duas da nossa turma (8º A).
Do questionário faziam parte perguntas como as que se seguem:
Em que ano foi atribuída à ESCM a medalha de Mérito Municipal? Quem foi António Duarte?Qual a turma que pintou o mural do pátio de cima? Qual o horário da secretaria? Quantos Directores e Presidentes teve a escola? Como se chama o arquitecto que fez o projecto do Pavilhão Gimnodesportivo? Quem é o presidente da Associação de Estudantes? Em que ano começou a escola a funcionar no actual edifício?
Os alunos andaram pela escola a tentar descobrir a resposta certa para estas perguntas, percorrendo o Conselho Executivo, a Secretaria, o Gimnodesportivo e a Biblioteca.
Esta última foi transformada em redacção pela outra parte da nossa turma que não participou no peddy-paper e se encarregou de fazer a cobertura jornalística da actividade.

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André Louro, Cristina Ribeiro, Daniela Ferreira, Inês Pires, Inês Felizardo, Inês Pereira, Jéssica Ferreira, Mariana Mimoso, Ricardo Santos do 8º A
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Cá estão alguns registos fotográficos. .











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